Durante minha pesquisa sobre sentidos de saúde em jogos, ouvi gente explicando que a saúde em geral é muito mal representada nos jogos. Um exemplo é que muitos jogos simulam muito bem uma série de fenômenos explicados pelo conhecimento científico, mas na hora do personagem precisar recuperar saúde ele injeta alguma coisa e tem uma medida de saúde de 100% num passe de mágica.
Quando fui ver os jogos de "sobrevivência", li um artigo criticando as mecânicas de jogo como repetitivas, sem criatividade. Na crítica chegaram a sugerir que os jogos incluíssem coisas mais realistas, como a necessidade de ir ao banheiro. Essa me parecia ser uma coisa difícil de balancear, pois se é para simular a vida material com todas as suas limitações era melhor viver só a vida fora dos jogos que já era trabalho suficiente no dia:
Eu fico por aqui e questiono a recorrente tendência dos jogos em representar o corpo como uma máquina, de forma utilitarista e com fins bélicos. Apesar disso, achei essa mecânica super interessante e inovadora. :)